sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os Discos Brasileiros Mais Esperados Em 2010: Vanguart

Por: Alessandra Dos Santos (http://bloodypop.com/)

O Vanguart já está com o disco bem encaminhado. Com as canções compostas e arranjadas, esperando apenas os retoques finais, como explicou o vocalista da banda, Hélio Flanders. Mas ele mesmo diz: “Ainda assim, prefiro dizer que o disco não está fechado. Porque gosto de dar prioridade às canções mais novas, que surgem naturalmente quando se começa a gravar, pois as coisas vêm com a cara do disco já”.

Os meninos entram em estúdio no mês que vem e devem gravar 14 canções, todas inéditas. Não dá para ter certeza de como álbum vai soar, já que Hélio avisou que este terá uma cara nova: “As canções estão soando diferente. Quase uma bossa nova chapada, eu diria”. Talvez dê para ter uma idéia dessa nova sonoridade, escutando “Colorful Thoughts of Existance”, que já está aparecendo nos shows.

Uma das preferidas de Flanders é a “toda estranha” “Engole”. E já descobrimos outros nomes. Este segundo álbum (oficial) terá “O Outro Lado”, “A Patinha da Garça”, “Dora e a Dor” e “Luciana”, todas em parceria com Júlio Nhanhá, que foi primeiro o baixista da banda e segundo Hélio se transformou em uma espécie de guru do Vanguart. Até agora as canções são em português e inglês. Porém, ainda deve aparecer uma em espanhol, como no disco anterior.

Nesse tempo de espera, (“Vanguart”, o primeiro disco saiu em 2007) as mudanças foram encaradas com tranqüilidade: “Preferimos relaxar e decidir sobre as canções com o critério de colocar as que nos deixam mais felizes ou nos toca tão profundo, que não podemos deixar de tocá-las”, conta Hélio.

A banda também está se conhecendo e reconhecendo como músicos, mas estão aceitando opiniões e procurando um produtor. “Estamos conversando com nossa gravadora (Universal Music) e ouvindo algumas pessoas para dividir a produção do disco conosco”.

Já que o primeiro foi tão bem-sucedido, a pressão do segundo, que ainda não tem nome, realmente é grande. Porém no Vanguart, a pressão maior é entre os membros do grupo, que muitos exigentes, têm que ficar felizes com o resultado final. “Acho que essa é a condição e o primeiro passo pra agradar os nossos fãs, ou tocar as pessoas com a nossa música”.

Para finalizar, Hélio Flanders explica a paixão do Vanguart pela música: “Há 5 anos que vivemos essa banda todos os dias de nossa vida, então não será agora que iremos desacelerar a verve apaixonada de estar tocando música junto. Acho que vai ser um processo muito intenso e doloroso gravar um novo álbum, mas não doloroso por ser ruim. Sim, por ser intenso mesmo. Mal posso esperar pra ver o sangue gravado”.

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