quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

DAILY - "Escrevendo ao invés de falar"

Petit Mania

Hoje vim falar de “alguém” que não me agüenta mais – Meu Diário.
Uma das minhas maiores paixões é e sempre foi “escrever”. Eu simplesmente não vivo sem caneta ou lápis e papel.

Eu escrevo diário desde 2006. Na verdade eu não escrevo mais. Uma vez, quando eu ainda namorava meu atual marido, ele leu meu diário de 2006 e 2007, e eu fiquei hiper brava e com razão. Então, rasguei tudo! Foi parar tudo no lixo. Assim, ele agora tem inicio em “outubro de 2008” (quando conheci meu marido) e termina em “março de 2010” (quase um mês depois que meu filho nasceu). Desde então nunca mais tive tempo pra escrever, mas tenho vontade.

Sempre pensei em um nome, mas ele só foi ganhar nome mesmo quando eu já tava quase parando de escrevê-lo. Ele se chamava, ou chama “Petit Mania”. Eu nunca gostei de escrever em diários em “forma de diário”, porque eu sempre escrevia pra caramba, começa a escrever e não parava mais. Às vezes eu era muito detalhista, sabe? E daí nunca cabia em um só pagina, e às vezes a letra saia mó garrancho. Por isso, desde sempre digito tudo no computador. Ele é todo digitado e impresso. Não preciso nem dizer o que eu conversava com meu diário. OPS! O que escrevia nele, neh? (Na verdade eu mais conversava com ele do que escrevia. #falosozinha?) TOTALMENTE SEM CENSURA!!!

Sempre releio e às vezes choro. Tem mil coisas das quais não faço a mínima questão de lembrar e coisas que eu juro que não foram escritas por mim. RsRs! Vou deixar um trecho dele aqui:

24/JUNHO/2009
“Simplesmente cansei de te ver no preto e branco da TV. Quero tua cor e teu cheiro. Observar de perto os traços de seu rosto e ter a certeza de que você está bem. Vamos chupar laranjas e colocar o papo em dia? Preciso compartilhar com você o que se passa dentro de mim.
Mel são seus olhos, aqueles que me confortam e que me fazem lembrar de "we have no sea". Saudades...
Dividir um só espaço com a moça com detalhes em vermelho no cabelo. E compartilhar com ela o calor entre ele e você. E ver seu olhos virarem...
Essa imensa saudade às vezes me cala.”

Larissa Vangs

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