Foto: 26/02/2010Quando foi dia 16 de fevereiro um pouco antes do almoço eu comecei a sentir muita dor na barriga, cólica pra ser mais exata. E que cólica... Minha mãe não estava em casa e meu pai tava assando churrasco aqui em casa. Welter trabalhando. E eu com Letícia na sala da minha casa rolando de dor no sofá. Então pedi pra Lele ligar pra minha mãe pra dizer que eu queria que ela me levasse ao médico. Então sem nem avisar nada pro Welter fomos nós três para a maternidade Fêmina.
Chegando lá o medico fez um exame de toque em mim e disse que já tinha 3 cm de dilatação. (ÃhH??) Mas enfim... Ele disse que ia me internar e ligar pro meu obstetra, o Aguiar Farina. ARTHUR JÁ ESTAVA PRONTO PRA NASCER. Então eu fui pra uma sala com uma enfermeira trocar de roupa e depois pra sala de cirurgia (morrendo de dor! A dor era inexplicável. Era a tal da “contração”, Deuzulivre). Já na sala de cirurgia me deitaram em uma maca e me preparam pro parto cesário. E logo chegaram o Aguiar e a pediatra, esposa dele, Drª Lucia Helena. E só esperávamos então a anestesista...
Até ai tava tudo bem... Eu até que tava bem calma.
Então a anestesista chegou e conversou comigo me fez uma dúzia de perguntas, me explicou tudo que ia acontecer e tals. Me aplicou a anestesia que aos poucos foi começando a fazer efeito e eu comecei a sentir tudo da barriga pra baixo pesado. Mais ainda tava bem acordada. ANSIOSA PRA CONHECER O MEU BABY.
Então colocaram um lençol em mim, dividindo o meu rosto do resto do meu corpo, então eu não vi e nem senti nada do que aconteceu, mas a anestesista, muito simpática, ia me explicando tudo que ia aconteceu e de minuto a minuto perguntava se eu estava bem. Não senti dor nenhuma, neh? Só na hora que começaram a empurrar o bebê que senti uma sensação bem estranha.
ALGUNS SEGUNDOS DEPOIS, O OUVI CHORAR... E logo a Lucia Helena o trouxe pra eu conhecê-lo. ERA A COISA MAIS LINDA DESSE MUNDO!
E enquanto eu tava lá sendo costurada... Meus pais, minha irmã e meu marido conheciam o mais novo membro da família. ARTHUR!
Depois me levaram pra uma sala de repouso onde fiquei por umas duas horas ou mais. Até passar o efeito da anestesia. Dormi e quando acordei escutei a voz do meu pai e do Mour. E depois a voz da Lele e da Vivianne. E depois fomos todos pro apartamento do hospital.
Olha, depois que eu me instalei lá... Foi só emoção. Peguei ele no colo pela primeira vez, amamentei ele também... Tomei banho, jantei. Nesta noite dormimos, eu, ele e Welter. Na verdade eu quase não dormi, ele acordou só uma vez durante a noite, mas toda hora que ele mexia eu acordava e fazia um carinho nele. E o Welter desmaiado no sofá.
No outro dia eu tive alta as 4 da tarde, eu e o bebê. E então viemos pra casa. Eu, ele, Mour, meus pais, lele e a madrinha Karol que apareceu hoje lá no hospital pra conhecer o Arthur.
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